Tire suas dúvidas e saiba mais sobre a disfunção erétil!
Muitos homens ainda têm diversas dúvidas sobre a disfunção erétil. Afinal, o que é disfunção erétil? A disfunção erétil se caracteriza pela incapacidade de iniciar ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação sexual satisfatória. Ainda que utilizem o termo “impotência sexual” para se referir a essa disfunção, os especialistas evitam utilizá-lo. Pois, além do nome possuir uma conotação negativa, fica a impressão de que o problema não tem solução mas tem tratamento!
De acordo com estudos da Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de metade dos homens com mais de 40 anos apresentam queixas relacionadas à ereção. Pesquisas norte-americanas mostram uma prevalência de disfunção erétil pelo menos leve em torno de 40% aos 40 anos e de quase 70% aos 70 anos. Estima-se que em âmbito mundial, uma população em torno de 155 milhões de homens apresentem disfunção erétil. Já no Brasil, calcula-se que os casos atinjam 10 milhões de homens.
Causa Psicogênica
Psicogênica é o nome que se dá quando não há qualquer problema físico que explique a dificuldade. O principal responsável por esse tipo de disfunção erétil, mais comum em jovens é a ansiedade e o medo de falhar. Neste caso, a ansiedade é uma das principais causas da disfunção erétil, diminuindo bruscamente sua qualidade de vida. Além das preocupações diárias na vida do brasileiro que podem causar ansiedade, a preocupação com a performance sexual pode aumentar ainda mais a ansiedade. A principal razão para a ansiedade causar problemas de desempenho está no fato dela aumentar a liberação de adrenalina. Pois se a pessoa está muito ansiosa há uma grande produção de adrenalina que atrapalha o mecanismo de ereção do homem. Para evitar os fatores psicológicos que ocasionam o quadro, importante aprender a gerenciar a ansiedade, assim como investir em diálogo e intimidade com a(o) parceira(o).
Causa Orgânica
As causas orgânicas são mais comuns a partir dos 40 anos. A Disfunção Erétil também é um sinal de doença cardiovascular. É preciso ficar atento, pois o homem que apresentar problemas sexuais deve ter complicações no coração, cerca de 3 a 4 anos depois. Além disso, problemas metabólicos, neurológicos, hormonais, cirurgias ou uso de certos remédios ou substâncias são os motivos mais frequentes do problema.
Causas Mistas
acontecem quando a dificuldade envolve fatores físicos e psicológicos. Fatores de risco Idade (quanto maior a idade, maior a propensão à disfunção erétil); Problemas emocionais como estresses depressão, ansiedade, medo de desapontar a(o) parceira(o); Abuso de álcool e drogas ilícitas que podem prejudicar a capacidade cognitivas; Uso de anabolizantes em altas quantidades ou por longos períodos, o que interfere na produção natural de testosterona; Mdicamentos como anti-hipertensivos, antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos, que podem ter problemas de ereção como efeito colateral; Cirurgias para retirada da próstata, bem como a radioterapia pélvicas; O diabetes pode afetar a ereção.
Níveis baixos de testosterona (hipogonadismo), tabagismo: as substâncias do cigarro prejudicam as artérias e a circulação sanguínea, pressão alta, sedentarismo, obesidade e colesterol alto: os mesmos fatores de risco para aterosclerose e doenças cardiovasculares são uma ameaça às ereções, já que gera prejuízos à circulação.
Prevenção
Lazer e exercícios físicos diminuem a incidência da Disfunção Erétil. Um homem que não pratica exercícios físicos possui três vezes mais chance de ter problemas sexuais em relação a uma pessoa que faça uma atividade.
Portanto praticar atividades físicas e algum lazer aliados a um cardápio equilibrado é o primeiro passo para a prevenção. Ademais fazer o controle dos fatores de riscos cardiovasculares, como colesterol alto e obesidade, são medidas eficazes contra a disfunção erétil. A receita para a disfunção erétil é levar uma vida equilibrada! É muito importante ter uma alimentação saudável, sem excessos de gorduras, sal ou açúcar, além de fazer atividades físicas regulares, é claro!
Qualquer que seja o seu tipo de disfunção erétil para o tratamento o acompanhamento médico é indispensável para a investigação, diagnóstico e discussão sobre as opções mais indicadas para cada caso.